9 de agosto de 2011


Barreiras argentinas travam exportações
A recente decisão do governo Argentina de ampliar a lista de produtos que necessitam de licenças não automáticas para entrar no país é uma das principais preocupações da AGCO, que responde por 7 em cada 10 tratores exportados pelo Brasil.
“Já era complicado exportar para a Argentina, agora com obstáculos desse porte no Mercosul estamos mais longe que nunca de um mercado comum”, diz André Carioba, vice-presidente da AGCO, que já marcou reuniões com o governo Argentina para tentar agilizar as licenças.
As máquinas agrícolas já estavam na lista de produtos que necessitam de autorização antes de entrar no país. No entanto, a recente decisão de ampliar a burocracia de 400 para 600 produtos, tomada no dia 17 de fevereiro, retarda ainda mais a emissão de licenças. Enquanto aguardam a liberação, os tratores ficam parados no pátio das fábricas. A companhia estima que as máquinas esperando por autorização somem mais de 500 unidades.
As vendas externas também estão sendo afetas pelo real valorizado. “Com a pressão do câmbio na está fácil exportar”, afirma Fabio Piltcher, direto de Marketing da AGCO no Brasil.
Para driblar as dificuldades nas exportações, a empresa tenta aumentar a eficiência. No ano passado, a empresa realizou um investimento de R$ 25 milhões em sua unidade em Santa Rosa (RS). O aporte não tem como meta principal ampliar a capacidade produtiva. Com investimentos em sistemas mecanizados e tecnologia de pintura, o objetivo é aumentar a eficiência. “O investimento possibilita sim uma produção maior, mas isso é secundário. Temos que ficar é mais competitivos”, afirma Pilthcer.
FONTE: Brasil Economico | www.brasileconomico.com.br

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